quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dia dos abraços





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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Conto de Natal



O PRIMEIRO PRESÉPIO VIVO


      Em Itália, na aldeia de Grecchio, há séculos que os habitantes vêm contando de pais para filhos esta linda história:
     «Francisco de Assis e os seus amigos tinham escolhido uma gruta próxima da aldeia para viverem uma vida de pobreza. Assim fora decidido entre eles. Afastados dos demais, os quatro jovens companheiros aproveitavam o isolamento para rezar.
     Uma bela manhã, ao aproximar-se o Natal, Francisco resolveu que não iriam passar a festa sozinhos.
     — Gostava que celebrássemos aqui o Natal — anunciou ele aos outros irmãos.
     — Na gruta? — perguntou, admirado, o Irmão Rufino.
     — Então Jesus não nasceu na pobreza? — respondeu Francisco. — O presépio de Belém não é semelhante à nossa gruta?
     — Que óptima ideia! — aplaudiu o Irmão Leão .
     — Então, mãos à obra! — exclamou Francisco, dirigindo-se de imediato para a aldeia.
     Horas depois, ouvem-se mugidos na serra. Era o Irmão Leão que tentava trazer um boi para a gruta. Não era tarefa fácil! Atrás, vinham o Irmão Ângelo e o Irmão Rufino com um burro carregado com uma manjedoura que um morador emprestara. Durante
todo aquele tempo, Francisco encarregara-se de encontrar figurantes para o presépio: uma rapariga para fazer de Maria e um rapaz, de José, um ou dois pastores e, claro, um recém-nascido!
     Ao cair da noite, tudo estava pronto.
     A jovem Maria foi a primeira a chegar. Estava muito comovida. Vieram depois os pastores, cada um com um borrego às costas. Mas José nunca mais chegava! De facto era tão tímido que receava não estar à altura do papel. Por fim, uma mulher pousou uma criança na manjedoura. Tinha-a agasalhado muito bem, com os bracinhos bem apertados ao longo do corpo para não apanhar frio ! A missa podia começar!»
     Conta-se que este primeiro presépio vivo tocou profundamente os aldeãos que assistiram a esta missa tão admirável. Um acontecimento em particular marcou os espíritos: quando os sinos da aldeia bateram, ao longe, as doze badaladas da meia-noite, o recém-nascido acordou, abriu os olhos e sorriu!
     E, não se sabe como, dos agasalhos bem enfaixados tirou os bracinhos para os estender na direcção dos habitantes da aldeia… Um autêntico milagre de Natal!


Christine Pedotti
24 histoires de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

História do mês de dezembro

*A CASA DE MADEIRA*



     Pelo Outono, a rata Alina ouvira dizer que o seu bom velho amigo, o texugo Norberto, morava agora numa casa algures na montanha. Há muito tempo que Alina não via Norberto. Nos últimos dias, desde que a neve começara a cair, Alina pensava muito nele, na sua agradável voz resmungona, na sua presença calorosa e reconfortante e na sua grande colecção de livros, que ele muitas vezes lhe lera. “A casa do Norberto, lá na montanha, de certeza que agora tem luz, é quente e confortável”, pensou a ratinha, e naquele momento a sua toca começou a parecer-lhe apertada e abafada. No dia seguinte, tomou uma decisão:
    — Vou ter com o Norberto! Não sei ao certo onde mora, mas não deve ser assim tão difícil de encontrar.
     Alina calçou as botas quentes de ratinha, vestiu um casaco grosso de lã e pôs-se a caminho. Foi subindo a montanha, cada vez mais para cima, pela neve funda. E por pouco não dava com a casa do texugo! A noite já estava a chegar e ela ainda andava à procura do caminho através do bosque. E, para mais, começara a cair um nevão! Mas a ratinha não era medrosa. “Se não encontrar hoje a casa do texugo, cavo um buraco fundo na neve”, pensou ela, “e assim não fico gelada…”
     Mas, por fim, lá acabou por encontrar o caminho para fora do bosque, e logo viu à sua frente, num declive, a casa do texugo! Era de madeira. Nas janelas brilhava uma luz amarela e quente e, da chaminé alta, saía um longo rasto de fumo que balançava ao vento. Alina juntou as últimas forças e correu em direcção à casa. Claro que o texugo se alegrou imenso com a sua chegada. E ambos passaram um Inverno maravilhoso e confortável na casa de madeira, longe de tudo, lendo e conversando…


O que conversavam eles? E o que liam?




Erwin Moser, Mário der Bar, Weinheim Basel, Parabel, 2005

(Tradução e adaptação)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Problema do Mês (dezembro)





Regulamento do concurso “Problema do Mês”


1. O problema do mês é um concurso de resolução de problemas, organizado pelo grupo de matemática em colaboração com a equipa da biblioteca, aberto a todos os alunos do 2º e 3º ciclos da EBI João Roiz.

2. O concurso visa essencialmente incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática, bem como desenvolver a criatividade e capacidade de raciocínio dos participantes.

3. O concurso é constituído por uma série de provas (problemas), a realizar mensalmente entre 1 de Outubro e 31 de Maio.

4. O concurso terá duas categorias. Uma dirigida aos alunos do 2º ciclo e a outra dirigida aos alunos do 3º ciclo.

5. Cada aluno participará individualmente.

6. O problema a resolver será divulgado no blog da biblioteca, na página da escola. Durante o mês em questão, a resposta deverá ser introduzida numa caixa colocada para o efeito na biblioteca, até ao dia 26 do respetivo mês.

7. A folha de respostas não obedece a quaisquer requisitos. Deverá, no entanto, estar em bom estado de conservação e nela constar o nome, n.º, turma e ano que o aluno frequenta, sob pena da resposta não ser considerada.

8. As respostas dadas deverão ser as mais completas possíveis. O participante deverá efectuar todos os cálculos, e/ou explicitar o raciocínio seguido, na folha de resposta.

9. A cada problema completamente bem solucionado será atribuído um total de 10 pontos. Os critérios de classificação contemplam a originalidade da resolução, a clareza da comunicação e o rigor do raciocínio.

10. Mensalmente, serão afixados, por categoria, os resultados respeitantes ao problema do mês anterior e os pontos acumulados até essa data por cada concorrente. Será também afixada a resposta considerada pelo júri como "a mais conseguida".

11. Os cinco concorrentes com melhores classificações, em cada categoria, irão realizar uma prova de seleção na escola, para apurar os três primeiros classificados.

12. Haverá, no final do ano lectivo, prémios para os três melhores pontuados em cada categoria. Em caso de empate, os premiados serão definidos por ordem crescente das idades.

13. Em caso omisso no regulamento, será decidido conforme parecer da equipa organizadora deste concurso.

VAI ATÉ À BECRE E PARTICIPA!!!