Manuela Costa Ribeiro
Sinopse
Esta narrativa de Manuela Costa Ribeiro tem como protagonista uma menina
de seis anos, de nome Rosa, que vive uma experiência que lhe muda a
vida: Cantarolava Rosa, no seu ar feliz. Sorriso de alfazema num rosto
pintalgado de sardas. Cabelo ruivo, preso por duas tranças longas e
finas, atadas com laços de trapos. Olhos castanhos incendiados de luz.
(…) A partir desse dia, Rosa, doente, desfaleceu num mundo de apatia.
Depois da experiência da surdez, são os feitiços do mar que fazem
regressar o canto e o sorriso ao rosto de Rosa.
João Teixeira
Excerto
"Pouco a pouco o sol vai nascendo para onde se acostumou. Deixa riscos
grossos e vermelhos no céu tão azul como é o sonho, tão limpo como é a
água, tão efémero como é o nosso olhar que o fixa agora e permite depois
o cerrar das pálpebras, o sono, talvez o sonho ou a prece a uma
qualquer Senhora ou Santo o favor de um dia, de dia para dia."
Sinopse
Trata-se da primeira abordagem literária de um tema que toca cada vez
mais gente em Portugal. Este primeiro romance do jovem autor dá-nos a
experimentar, de um modo nunca óbvio, o impacto devastador da doença na
família, mas também faz um retrato impiedoso da comunidade médica além
de abordar, sempre de um modo fortemente literário, as inúmeras
consequências do autismo. O romance, com um final inesperado, afirma-se
como reflexão dinâmica e até aventurosa sobre a solidão, a
impossibilidade de comunicar e o desespero…
Patrícia Reis
Sinopse
A Casa Fernando Pessoa, onde o poeta viveu, não tem teias de aranha nem
madeiras a ranger. Está sempre em actividade e tem poesia de cima a
baixo! Acham vocês que não tem mistérios? Pois estão redondamente
enganados. Não só a vida do genial senhor Pessoa é um labirinto com
mulheres misteriosas que entram inesperadamente pela porta dentro como a
poesia se revela tão excitante como perigosa! Eis como uma maratona de
leitura se pode transformar de repente numa autêntica aventura para o
Micas e os amigos… Carla Maia de Almeida
Sinopse
O livro fala dos locais onde vivemos como espelho do que somos,
individual ou coletivamente considerados. Se as pessoas moram nas casas,
não é menos verdade que as casas moram nas pessoas, e que, longe de ser
algo fútil, mundano ou descartável, o que guardamos e o que fazemos das
nossas casas é indicativo do caminho que seguimos, enquanto pessoas, no
mundo.
Danuta Wojciechowska / Mia Couto
Sinopse
Quando Maria Poeirinha adoeceu, o Tio Jaime Litorânio disse que só o
mar, que ela nunca vira, a poderia curar. A menina estava demasiado
fraca para a viagem, mas o irmão Zeca Zonzo encontrou o modo de a levar a
conhecer o mar.
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